Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 29
Filtrar
1.
Farm Hosp ; 2024 Mar 30.
Artigo em Inglês, Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-38556370

RESUMO

OBJECTIVE: The off-label use in clinical practice of non-approved syringes for intravitreal drug administration has resulted in the detection of silicone oil drops in the vitreous of some patients. This situation derives from the lack of approved syringes for intraocular use in the Spanish market. The aim of this work is to review the use of syringes for intraocular administration, as well as to search for alternatives that meet the legal requirements for these unmet needs. METHOD: A systematic review was performed following the PRISMA 2020 Guidelines by searching PubMed with the descriptors: "silicone" AND "syringes" AND ("intraocular" OR "intravitreal") and filtering all existing publications from January 2006 to December 2023, including all those articles dealing with silicone oil release in intravitreal injections and analysing the possible consequences. RESULTS: Sixty-eight results were found, 23 of which were excluded because they did not deal with the subject under study, leaving a total of 45 articles for the systematic review. These were classified according to the conclusions obtained in 4 groups: the adverse reactions produced by silicone, the administration technique, the physicochemical aspects of silicone release, and the characteristics of the medical device. After reviewing the current manufacturers and technical data sheets of commercialized syringes, the existing syringes for this use have been collected, finding two that will probably be commercialized in Spain at the beginning of 2024: Zero Residual™ 0.2 ml SiO-free and VitreJect® Ophthalmic. CONCLUSIONS: From the results obtained, it can be interpreted that the use of syringes and needles with silicone for intravitreal use is a concern for health professionals due to the implications and consequences that may arise in patients, the most important being adverse reactions, so it is necessary to have silicone-free syringes on the market that are specific for intraocular use. Safety and legality in the use of intraocular syringes and needles is essential to guarantee ocular integrity and patient health.

2.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 42: e2023023, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1514848

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the prevalence of off-label and unlicensed prescriptions for a population of neonates admitted to the Neonatal Intensive Care Unit in a hospital in southern Santa Catarina. Methods: Observational study with a cross-sectional design. All neonates admitted to the Intensive Care Unit during the period from March 2020 to March 2021 were included. Data collection was performed through a questionnaire made by the authors and the classification of drugs based on the Electronic Drug Description (Bulário Eletrônico) of the Brazilian Health Regulatory Agency and Drug Dex-Micromedex. Results: Data from 296 neonates were evaluated. The prevalence was 50,7% for prescribing off-label medications and 37,2% for unlicensed medications. The use of drugs was higher in preterm neonates, with low birth weight, 1st minute Apgar between 6-8, 5th minute Apgar between 7-8, and in need of invasive procedures. The most used off-label drugs were ampicillin, gentamicin and fentanyl (92.6, 92.0 and 26.6%, respectively), whereas the most used unlicensed drugs were caffeine, phenobarbital and bromopride (78.1, 16.3 and 10.9%, respectively). Conclusions: This study showed a large percentage of prescriptions made in the off-label (50.7%) and unlicensed (37.2%) form in the Neonatal Intensive Care Unit, corroborating the worrying world scenario. The most exposed neonates were precisely the most vulnerable ones and, among the most commonly prescribed medications, ampicillin and gentamicin stood out in off-label form and caffeine in unlicensed form.


RESUMO Objetivo: Analisar a prevalência de prescrições off-label e não licenciadas uma população de neonatos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em um hospital ao sul de Santa Catarina. Métodos: Estudo observacional com delineamento transversal. Foram incluídos todos os neonatos admitidos na Unidade de Terapia Intensiva durante o período de março de 2020 a março de 2021. A coleta de dados foi realizada a partir de questionário elaborado pelos autores, e a classificação dos medicamentos, com base no Bulário Eletrônico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e no Drug Dex-Micromedex. Resultados: Foram avaliados dados de 296 neonatos. A prevalência foi de 50,7% para prescrição de medicações off-label e 37,2% para medicações não licenciadas. O uso dos fármacos foi maior em neonatos pré-termo, com baixo peso ao nascer, Apgar de 1o minuto entre 6-8, Apgar de 5o minuto entre 7-8, e com necessidade de procedimentos invasivos. Os fármacos off-label mais utilizados foram a ampicilina, gentamicina e fentanil (92,6, 92 e 26,6%, respectivamente), já os fármacos não licenciados mais utilizados foram a cafeína, fenobarbital e bromoprida (78,1, 16,3 e 10,9%, respectivamente). Conclusões: O estudo demonstrou grande porcentagem de prescrições realizadas de forma off-label (50,7%) e não licenciada (37,2%) na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de análise, corroborando o preocupante cenário mundial. Os neonatos mais expostos foram justamente aqueles mais vulneráveis e, entre as medicações mais utilizadas, destacam-se a ampicilina e a gentamicina de modo off-label e a cafeína de modo não licenciado.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 947-955, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421211

RESUMO

Resumo Estudo ecológico com objetivo de determinar o consumo de naltrexona em baixa dose (LDN) nas 26 capitais brasileiras e Distrito Federal e acompanhar a tendência entre os anos de 2014 e 2020. A coleta de dados da dispensação de naltrexona manipulada, se deu por meio do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, publicizado em 2020, considerando-se baixa dose prescrições de até 5 mg. O cálculo dos coeficientes de dispensação utilizou as estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Pesquisa Geografia e Estatística. Utilizou-se análise estatística descritiva e de regressão generalizada de Prais-Winsten para a série temporal. As tendências observadas foram classificadas em crescentes, estáveis ou decrescentes, com intervalo de confiança de 95% e nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram maiores coeficientes de consumo de LDN nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste e menores nas Norte e Nordeste. Observou-se dispensação de LDN crescente em 55,6% das capitais, estacionária em 44,4% e ausência de coeficientes decrescentes. Apesar das evidências limitadas quanto à farmacoterapia de LDN e da sua prescrição off-label, os dados demonstram que a prescrição, dispensação e consumo vem crescendo no Brasil, com ênfase nas regiões centro-sul do país.


Abstract The scope of this paper is an ecological study to determine the consumption of low-dose naltrexone (LDN) in the 26 Brazilian capitals and the Federal District and monitor the trend between the years 2014 to 2020. Data collection on the dispensation of manipulated naltrexone was done through the National Management System of Controlled Products, published in 2020, considering low-dose prescriptions of up to 5 mg. The calculation of the dispensation coefficients used the population estimates of the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Descriptive statistical analysis and generalized Prais-Winsten regression analysis were used for the time series analysis. The trends observed were classified as increasing, stable, or decreasing, with a 95% confidence interval and 5% significance level. The results showed higher LDN consumption coefficients in the Mid-West, South and Southeast regions and lower coefficients in the North and Northeast. Increasing dispensation of LDN was observed in 55.6% of the capitals, being stationary in 44.4%, with no decreasing coefficients. Despite the limited evidence regarding LDN pharmacotherapy and its off-label prescription, the data show that prescription, dispensing, and consumption have been on the increase in Brazil, with emphasis on the central-south regions of the country.

4.
Arch. pediatr. Urug ; 94(2): e213, 2023. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1520113

RESUMO

Introducción: indicaciones off label, estrecho margen terapéutico, variabilidad farmacocinética, interacciones farmacológicas constituyen algunos de los problemas a abordar en el uso crónico de antiepilépticos (AE). Caracterizar su perfil de uso es necesario para promover su prescripción racional. Objetivo: Describir el perfil de uso de AE en menores de 15 años hospitalizados en el Centro Hospitalario Pereira Rossell entre 1/07/2020 y 31/12/2020. Material y método: estudio descriptivo, de menores de 15 años hospitalizados en cuidados moderados en tratamiento con AE. Variables: tipo y número de AE, motivo de la indicación, vía de administración, dosis, uso asociado con psicofármacos, adherencia. Resultados: recibían AE 113 pacientes, mediana edad 7 años, 50,4% sexo femenino. Motivo de la indicación: epilepsia (grupo A) 50,4% y otras patologías (grupo B) 49,6%. Mediana de edad: 2,7 años grupo A vs. 11,5 años grupo B. El AE más indicado fue levetiracetam en el grupo A (35%) y ácido valproico en el grupo B (35,7%). La asociación con psicofármacos se registró en 8,7% grupo A vs. 44,6% en el grupo B. Conclusiones: predominó el uso de levetiracetam en pacientes epilépticos. La mitad de los pacientes recibieron AE para patologías diferentes a la epilepsia, mayoritariamente psiquiátricas. En este grupo predominó el uso de ácido valproico. El análisis de esta serie permite una aproximación al conocimiento del perfil de uso de AE en los niños asistidos en este centro, y por tanto de los principales problemas a abordar. Futuros estudios multicéntricos con población ambulatoria son necesarios para mejorar el conocimiento y contribuir al uso racional de los mismos.


Introduction: off-label prescription, narrow therapeutic margin, pharmacokinetic variability, drug interaction, are some of the problems to consider in the chronic use of antiepileptic drugs (AEDs). It is necessary to characterize their utilization profile in order to promote rational prescription. Objective: to describe the utilization profile of AEDs in children under 15 years of age hospitalized at the Pereira Rossell Pediatric Hospital from 7/01/2020 to 12/31/2020. Material and Methods: descriptive study of children under 15 years of age hospitalized in moderate care units receiving treatment with AEDs. Variables: type and number of AEDs, reason for the prescription, dose, associated use of psychotropic drugs, compliance. Results: 113 patients received AEDs, median age 7 years, 50.4% females. Reason for prescription; epi- lepsy (group A) 50.4%, other pathologies (group B) 49.6%. Median age in group A 2.7 years, versus 1.1.5 years in group B. Most frequently prescribed AEDs was levetiracetam in group A (35%) and valproic acid in group B (37,7%). Association with psychotropic drugs was present in 8.7% of group A versus 44.6% of group B. Conclusions: levetiracem use was predominant in epileptic patients. Half of the patients received AEDs for pathologies other than epilepsy, mostly psychiatric. In this group the use of valproic acid was predominant. Analysis of this series enables an approximation to the understanding of the profile of AEDs use in children assisted at this Hospital, and there- fore an approximation to the problems to be considered. Future multicenter studies with an outpatient population are necessary to expand our knowledge and to contribute to a rational use of these drugs.


Introdução: indicações off-label, margem terapêutica estreita, variabilidade farmacocinética, interações farmacológicas são alguns dos problemas a serem abordados no uso crônico de drogas antiepilépticas (EA). Caracterizar seu perfil de uso é necessário para promover sua prescrição racional. Objetivo: descrever o perfil de utilização da AE em crianças menores de 15 anos internadas no Centro Hospitalar Pereira Rossell entre 01/07/2020 e 31/12/2020. Material e Métodos: estudo descritivo de crianças menores de 15 anos internadas em cuidados moderados em tratamento de EA. Variáveis: tipo e número de EAs, motivo da indicação, via de administração, dose, uso associado a psicotrópicos, adesão. Resultados: 113 pacientes receberam EA, com meia idade de 7 anos, 50,4% do sexo feminino. Motivo da indicação: epilepsia (grupo A) 50,4% e outras patologias (grupo B) 49,6%. Mediana de idade: 2,7 anos grupo A vs. 11,5 anos grupo B. O EA mais indicado foi Levetiracetam no grupo A (35%) e ácido valpróico no grupo B (35,7%). A associação com psicotrópicos foi registrada em 8,7% do grupo A vs. 44,6% no grupo B. Conclusões: o uso de Levetiracetam em pacientes epilépticos predominou. A metade dos pacientes recebeu AE por outras patologias que não foram a epilepsia, principalmente psiquiátricas. Nesse grupo, predominou o uso do ácido valpróico. A análise desta série permite aproximar o conhecimento do perfil de uso da AE nas crianças atendidas nesse centro e, portanto, a aproximação aos principais problemas a serem abordados. Futuros estudos multicêntricos com população ambulatorial são necessários para aprimorar o conhecimento e contribuir para sua utilização racional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Uso Off-Label , Cooperação e Adesão ao Tratamento/estatística & dados numéricos , Anticonvulsivantes/administração & dosagem , Criança Hospitalizada , Estudos Transversais , Polimedicação , Distribuição por Idade e Sexo , Anticonvulsivantes/classificação
5.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(1): e2022556, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1421414

RESUMO

Objective: to investigate sociodemographic and clinical characteristics of users of atypical antipsychotics receiving care via the Specialized Component of Pharmaceutical Assistance (Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF), for the treatment of schizophrenia in Brazil, between 2008 and 2017. Methods: this was a retrospective cohort study using records of the authorizations for high complexity procedures retrieved from the Outpatient Information System of the Brazilian National Health System, from all Brazilian states. Results: of the 759,654 users, 50.5% were female, from the Southeast region (60.2%), diagnosed with paranoid schizophrenia (77.6%); it could be seen a higher prevalence of the use of risperidone (63.3%) among children/adolescents; olanzapine (34.0%) in adults; and quetiapine (47.4%) in older adults; about 40% of children/adolescents were in off-label use of antipsychotics according to age; adherence to CEAF was high (82%), and abandonment within six months was 24%. Conclusion: the findings expand knowledge about the sociodemographic and clinical profile of users and highlight the practice of off-label use.


Objetivo: investigar las características sociodemográficas y clínicas de los usuarios de antipsicóticos atípicos, atendidos por el Componente Especializado de Asistencia Farmacéutica (CEAF) para el tratamiento de la esquizofrenia en Brasil, de 2008 a 2017. Métodos: estudio de cohorte retrospectivo utilizando registros de autorizaciones de trámites de alta complejidad del Sistema de Información Ambulatorio del SUS, de todos los estados brasileños. Resultados: de los 759.654 usuários identificados, el 50,5% era del sexo feminino de la región Sudeste (60,2%), diagnosticadas con esquizofrenia paranoide (77,6%). Hubo una mayor prevalencia de risperidona (63,3%) entre niños y adolescentes; de olanzapina (34,0%) en adultos; y quetiapina (47,4%) en ancianos. Alrededor del 40% de los niños/adolescentes estaba bajo uso no autorizado de antipsicóticos según la edad. La adherencia al CEAF fue alta (82%), y la deserción a los seis meses fue del 24%. Conclusión: los hallazgos amplían el conocimiento sobre el perfil sociodemográfico y clínico de los usuarios y destacan la práctica del uso off-label.


Objetivo: investigar características sociodemográficas e clínicas de usuários de antipsicóticos atípicos assistidos pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), para tratamento da esquizofrenia no Brasil, de 2008 a 2017. Métodos: estudo de coorte retrospectivo utilizando registros das autorizações de procedimentos de alta complexidade do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde, de todos os estados brasileiros. Resultados: dos 759.654 usuários, 50,5% eram do sexo feminino, da região Sudeste (60,2%), diagnosticados com esquizofrenia paranoide (77,6%); observou-se maior prevalência de uso da risperidona (63,3%) entre crianças/adolescentes; de olanzapina (34,0%), em adultos; e quetiapina (47,4%), nos idosos; cerca de 40% das crianças/ adolescentes estavam sob uso off-label de antipsicóticos segundo a idade; a adesão ao CEAF foi alta (82%), e o abandono em seis meses foi de 24%. Conclusão: os achados ampliam o conhecimento sobre perfil sociodemográfico e clínico dos usuários e destacam a prática do uso off-label.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Esquizofrenia/epidemiologia , Esquizofrenia Paranoide/tratamento farmacológico , Antipsicóticos/administração & dosagem , Uso Off-Label , Sistema Único de Saúde , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Risperidona/administração & dosagem , Fumarato de Quetiapina/administração & dosagem , Olanzapina/administração & dosagem , Transtornos Mentais/epidemiologia
6.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2021167, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1406947

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the profile of the compounded cardiovascular medicines prescribed in neonatology in Brazil. Data source: An integrative bibliographic review was carried out, including studies published in the last 20 years. The used descriptors were: Intensive Care Neonatal, Off-Label Use, Pharmaceutical Preparations, in the databases Virtual Health Library (VHL), PubMed, and Scientific Electronic Library Online (SciELO). Review articles and guidelines were excluded. The quality of the evidence was analyzed, and 10 articles were selected to integrate the study. Data synthesis: The profile of routine prescrption in the neonatal unit was evaluated. The main cardiovascular medications prescribed as compounding formulation were: Spironolactone, Captopril, Furosemide, Hydrochlorothiazide, Propranolol, Amiodarone, Nifedipine, Carvedilol, Digoxin, Enalapril, Epinephrine, and Hydralazine. The drugs were obtained from adaptations of dosage forms, through the transformation of capsules or tablets into liquid formulations, as a solution, suspension, or syrup, as well as in the form of solutions prepared from active pharmaceutical ingredients. The compounding of medications made drug therapy possible in neonatology, considering that such medications do not have registration of the oral liquid dosage form in the country, despite being part of the List of Essential Medicines for Children of the Word Health Organization. Conclusions: It was possible to analyze the profile of compounded cardiovascular medicines prescribed in neonatology in Brazil. The results showed the need for the development of medications suitable for the neonatal population, and the standardization of operational procedures for preparing extemporaneous formulations in neonatology to increase drug safety.


RESUMO Objetivo: Analisar o perfil dos medicamentos cardiovasculares manipulados prescritos em neonatologia no Brasil. Fontes de dados: Foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa, incluindo estudos publicados nos últimos 20 anos. As palavras-chave utilizadas foram: intensive care neonatal, off-label use, pharmaceutical preparations, nos bancos de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO). Os artigos de revisão e diretrizes foram excluídos. A qualidade da evidência foi analisada, e foram selecionados 10 artigos para integrar o estudo. Síntese dos dados: Todos os estudos possibilitaram a avaliação do perfil de prescrição na rotina da unidade. Os principais fármacos cardiovasculares, prescritos em formulação extemporânea, foram espironolactona, captopril, furosemida, hidroclorotiazida, propranolol, amiodarona, nifedipina, carvedilol, digoxina, enalapril, epinefrina e hidralazina. Os medicamentos foram obtidos mediante adaptações de formas farmacêuticas, por meio da transformação de cápsulas ou comprimidos em formulações líquidas, como solução, suspensão ou xarope, assim como também na forma de soluções preparadas com base nos insumos farmacêuticos ativos. A manipulação de medicamentos tornou possível o tratamento medicamentoso em neonatologia, uma vez que tais medicamentos não possuem registro da forma farmacêutica líquida oral no país, apesar de integrarem a lista de medicamentos essenciais em pediatria da Organização Mundial da Saúde. Conclusões: Foi possível analisar o perfil dos medicamentos cardiovasculares manipulados prescritos na neonatologia no Brasil. Os resultados evidenciaram a necessidade do desenvolvimento de medicamentos adequados à população neonatal e à padronização dos procedimentos operacionais do preparo de formulações extemporâneas na neonatologia, para aumentar a segurança dos medicamentos.

7.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230026, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1441264

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the use of ivermectin as COVID-19 prevention method by the population of Mato Grosso in 2020. Methods: This is a home-based survey, carried out between September and October 2020, in 10 pole cities of the socioeconomic regions of State. The use of ivermectin was evaluated through the question: "Did you take ivermectin to prevent COVID-19?". Sociodemographic variables (sex, age group, education, family income), current work situation, being benefitted by government financial programs, as well as symptoms, seroprevalence of antibodies against SARS-CoV-2, and previous diagnosis of COVID-19 were evaluated. Prevalence and their associations were estimated using the chi-square test. Results: 4.206 individuals were evaluated for prevalence of ivermectin use; 58.3% of the individuals responded positively, this rate being higher in the municipalities of the western region of the state (66.6%). There was no significant difference between sexes, but the prevalence was higher among people aged 50-59 years (69.7%), who were white (66.5%), with complete higher education or more (68.8%) and higher family income (≥3 minimum wages-64.2%). The use of this drug was even higher among participants who considered their knowledge of the disease good or very good (65.0%), who reported having symptoms of COVID-19 (75.3%), and who had been previously diagnosed with the disease (91.2%). Conclusion: There was a high prevalence of use of ivermectin as a method to prevent covid-19 by the population of Mato Grosso, indicating the need for strategies to inform the population about the risks of off-label use of drugs and to combat the advertising of drugs that are ineffective against COVID-19.


RESUMO Objetivo: Analisar a utilização de ivermectina como prevenção da COVID-19 pela população de Mato Grosso em 2020. Métodos: Trata-se de um inquérito de base domiciliar, realizado entre setembro e outubro de 2020, em dez municípios-polos das regiões socioeconômicas do estado. O uso da ivermectina foi avaliado por meio da pergunta: "Tomou ivermectina para prevenir a COVID-19?". Foram avaliadas as variáveis sociodemográficas (sexo, faixa etária, escolaridade, renda familiar), a situação de trabalho atual, o recebimento de benefícios financeiros governamentais, bem como sintomas, a soroprevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 e o diagnóstico prévio de COVID-19. As estimativas de prevalência e suas associações foram realizadas por meio do teste χ2. Resultados: Foram analisados 4.206 indivíduos, e a prevalência de uso de ivermectina foi de 58,3%, sendo maior nos municípios da região Oeste (66,6%). Não houve diferença significativa entre os sexos, a prevalência foi maior na da faixa etária de 50-59 anos (69,7%), em pessoas brancas (66,5%), com ensino superior completo ou mais (68,8%) e maior renda familiar (≥3 salários-mínimos — 64,2%). A utilização do medicamento ainda foi maior entre os que consideraram seu conhecimento sobre a doença como bom ou muito bom (65,0%), entre os que referiram ter apresentado sintomas de COVID-19 (75,3%) e que foram diagnosticados com a doença previamente (91,2%). Conclusão: Verifica-se a elevada a prevalência do uso de ivermectina para a prevenção da COVID-19 pela população de Mato Grosso, indicando a necessidade de estratégias para informar a população sobre os riscos do uso off-label de medicamentos e combater a publicidade de medicamentos sem eficácia contra COVID-19.

8.
Rev. derecho genoma hum ; (57): 75-116, July-December 2022.
Artigo em Espanhol | IBECS | ID: ibc-219444

RESUMO

El médico siempre debe perseguir el mayor beneficio para su paciente, intentando provocar el mínimo perjuicio a la hora de prescribirle un fármaco. Ante dicha tesitura, cuando no existe una alternativa terapéutica autorizada, es relativamente frecuente administrar medicamentos fuera de la ficha técnica (off-label) en ciertas especialidades. Bajo tales premisas, el objeto de este trabajo es analizar los requisitos legales, la forma de articular la obligación de información y el consentimiento informado del paciente, situación esta última especialmente compleja en el caso de la emisión por parte del menor de edad. (AU)


When prescribing a medication, a physician makes a benefit-risk evaluation based on the drug’s potential benefits outweighing the potential risks. Faced with this situation, when there is no authorized therapeutic alternative, it is relatively common to administer drugs off-label in certain specialties. The aim of this paper is to analyze the legal requirements, the way to articulate the obligation of information and the informed consent of the patient, a particularly complex situation in the case of minors. (AU)


Assuntos
Humanos , Consentimento Informado por Menores/legislação & jurisprudência , Consentimento Livre e Esclarecido/legislação & jurisprudência , Preparações Farmacêuticas/administração & dosagem , Legislação de Medicamentos , Responsabilidade pela Informação/legislação & jurisprudência
9.
ABCS health sci ; 47: e022202, 06 abr. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1363542

RESUMO

INTRODUCTION: Tigecycline is an antimicrobial agent, approved for the treatment of complicated skin and soft tissue infections, hospital-acquired and community-acquired pneumonia, intra-abdominal infections and anaerobic or atypical infections. OBJECTIVE: To describe the use of tigecycline in a teaching hospital and to compare data from patients who had their prescriptions audited by the hospital infection committee with those who did not have audited prescriptions. METHODS: Retrospective observational cohort study conducted at a teaching hospital from April 2012 to March 2014 including patients who received tigecycline. Demographic variables, comorbidities, microbiological findings, prescribed antibiotics and technical opinions issued by the Hospital Infection Control Service were collected. RESULTS: 71 patients were included, aged between 13 and 92 years, 63.4% were male and 56.3% were non-white. Tigecycline was the first antimicrobial choice in 19.7% (14/71) of the cases, while the use associated with other antibiotics was observed in 66.2% (45/71) of the prescriptions. mainly with meropenem (28.9%). Empirical use was performed in 69.0% of cases, after culture and the antibiogram in 31.0% and off label use in 81.7%. The microorganisms frequently identified by the culture tests were Enterococcus faecalis (17.6%), Pseudomonas aeruginosa (14.7%) and Klebsiella penumoniae (11.8%). CONCLUSION: The study demonstrated that empirical and off label use is common in clinical practice and few prescriptions were guided by the results of the culture and the antibiogram, demonstrating the need for prescribers to evaluate the benefits/ risks of using this antibiotic, risk of resistance, adverse effects and drug interactions, in addition to cost.


INTRODUÇÃO: A tigeciclina é agente antimicrobiano, aprovada para o tratamento de infecções complicadas na pele e tecidos moles, pneumonia hospitalar e adquirida na comunidade, infecções intra-abdominal e infecções anaeróbias ou atípicas. OBJETIVO: Descrever o uso da tigeciclina em hospital de ensino e comparar dados de pacientes que tiveram suas prescrições auditadas pela comissão de infecção hospitalar com os que não tiveram prescrições auditadas. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo observacional realizado em hospital de ensino de abril de 2012 a março de 2014 incluindo pacientes que receberam tigeciclina. Foram coletadas variáveis ​​demográficas, comorbidades, achados microbiológicos, antibióticos prescritos e pareceres técnicos emitidos pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. RESULTADOS: Foram incluídos 71 pacientes, com idade entre 13 e 92 anos, 63,4% eram do sexo masculino e 56,3% eram não brancos. A tigeciclina foi primeira escolha antimicrobiana em 19,7% (14/71) dos casos, enquanto o uso associado a outros antibióticos foi observado em 66,2% (45/71) das prescrições. principalmente com meropenem (28,9%). O uso empírico foi realizado em 69,0% dos casos, após cultura e o antibiograma em 31,0% e o uso off label em 81,7%. Os microrganismos frequentemente identificados pelos testes de cultura foram Enterococcus faecalis (17,6%), Pseudomonas aeruginosa (14,7%) e Klebsiella penumoniae (11,8%). CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que o uso empírico e off label é comum na prática clínica e poucas prescrições foram orientadas pelos resultados da cultura e do antibiograma, demonstrando necessidade de prescritores avaliarem os benefícios/riscos do uso desse antibiótico, risco de resistência, efeitos adversos e interações medicamentosas, além do custo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Tigeciclina , Hospitais Universitários , Infecção Hospitalar , Uso Off-Label , Anti-Infecciosos
10.
Interface (Botucatu, Online) ; 26: e210619, 2022. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1385939

RESUMO

As percepções e o uso de metilfenidato entre universitários foram investigados em estudo descritivo realizado em duas etapas. A primeira, quantitativa, foi realizada por meio do preenchimento de um questionário semiestruturado on-line. Para a segunda etapa, qualitativa, foi realizado um grupo focal. Dos 337 participantes da primeira etapa, 14,5% relataram usar o metilfenidato. Entre os usuários, a prevalência de uso sem prescrição foi maior para o sexo masculino (65,3%), após ingresso na faculdade (57,1%), e 61,2% relataram eventos adversos. O principal motivo de uso foi o doping intelectual (65,3%). Já na etapa qualitativa, além de reforçar os achados anteriores, foram identificados tópicos temáticos como a pressão externa exercida por familiares, sociedade e a rotina universitária. Esses achados apontam para a necessidade de medidas de apoio e orientação aos universitários e de reformulação do processo ensino-aprendizagem.(AU)


This descriptive study investigated the use and perceptions of methylphenidate among university students. The study was conducted in two stages. In the first stage (quantitative), the students completed an online semi-structured questionnaire. The second stage (qualitative) consisted of focus group discussions. Of the 337 participants in the first stage, 14.5% reported using methylphenidate. The prevalence of methylphenidate use without a prescription was greater among men (65.3%) and after starting university (57.1%); 61.2% of the students reported adverse events. The main reason for using the drug was intellectual doping (65.3%). In the qualitative stage, which reinforced the findings of the quantitative stage, we identified themes such as external pressure from family, society and university routine. The findings underline the need to provide student support and advice and reformulate the teaching and learning process.(AU)


Se investigaron las percepciones y el uso del metilfenidato entre universitarios, en un estudio descriptivo realizado en dos etapas. La primera, cuantitativa, se realizó por medio del llenado de un cuestionario semiestructurado online. Para la segunda etapa, cualitativa, se realizó un grupo focal. De los 337 participantes de la primera etapa, el 14,5% relató que usaba metilfenidato. Entre los usuarios, la prevalencia de uso sin prescripción fue mayor para el sexo masculino (65,3%), después del ingreso en la facultad (57,1%) y el 61,2% relataron eventos adversos. El principal motivo de uso fue el dopping intelectual (65,3%). En la etapa cualitativa, además de reforzar los hallazgos anteriores, se identificaron tópicos temáticos tales como la presión externa ejercida por los familiares, la sociedad y la rutina universitaria. Esos hallazgos señalan la necesidad de medidas de apoyo y orientación a los universitarios y de reformulación del proceso enseñanza-aprendizaje.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Estudantes de Ciências da Saúde , Uso Off-Label/estatística & dados numéricos , Metilfenidato , Brasil
11.
Pharm. care Esp ; 23(5): 19-33, Oct 15, 2021. tab, graf
Artigo em Espanhol | IBECS | ID: ibc-216135

RESUMO

Objetivo: La hidroxicloroquina fue ampliamente utilizada al inicio de la pandemia de COVID-19 fuera de ficha técnica y con poca evidencia de eficacia. El objetivo de nuestro trabajo fue identificar inte-racciones entre hidroxicloroquina y otros fármacos con riesgo conocido de prolongar el intervalo QT, así como factores de riesgo asociados con el inicio de Torsade de Pointes, en pacientes no hospitaliza-dos diagnosticados de COVID-19.Método: La población de estudio fueron pacientes procedentes de dos áreas de salud. Se consideró toda la medicación que tuvieran prescrita. Las interacciones se analizaron con la herramienta Medsafety Scan®. Se realizó encuesta al médico de referencia. El análisis estadístico se realizó con el programa IBM® SPSS® statistics version 20.Resultados: El número medio de fármacos con capacidad de prolongar el intervalo QT por pa-ciente, incluyendo la hidroxicloroquina fue de 2,8. Se encontraron interacciones en el 93,2% de los pacientes. La mayoría de los pacientes estaban afectados por al menos 2 interacciones, aunque en pacientes institucionalizados un alto porcenta-je tenía hasta 4. La interacción más repetida fue hidroxicloroquina-antibióticos (en 85% de ellos), fundamentalmente debido al uso de azitromicina con hidroxicloroquina, hidroxicloroquina-antiácidos (38%) y hidroxicloroquina-antidepresivos (23%). La encuesta muestra que 15,3% de los pacientes tuvie-ron algún efecto adverso asociado con la hidroxi-cloroquina.Conclusiones: Los pacientes no hospitalizados fue-ron expuestos a un alto porcentaje de interacciones entre hidroxicloroquina y otros fármacos con la capacidad de prolongar el intervalo QT. Ante una eficacia no claramente demostrada para la hidroxi-cloroquina, los pacientes estuvieron expuestos a un posible riesgo innecesario.(AU)


Purpose: Hydroxychloroquine was widely used at the beginning of the COVID-19 pandemic with little evidence and off-label use. The objective of our work was to identify in non-hospitalized patients diagnosed with COVID-19 interactions of hydroxy-chloroquine and other drugs with known risk of prolonging the QT interval, as well as risk factors associated with the onset of Torsade de Pointes.Methods: The studied population included pa-tients at home and in nursing homes centers in two health areas. All medications prescribed were considered. The MedSafety Scan® tool was used to analyze interactions. A survey was conducted to all the doctors. Statistical analysis was performed with the IBM® SPSS® statistics version 20 program.Results: The average number of drugs with the capacity to prolong the QT interval in each patient including hydroxychloroquine was 2.8. We found interactions in 93.2% of the patients. Most were affected by, at least, 2 interactions although in insti-tutionalized patients a high percentage had up to 4. The most repeated was hydroxycholoroquine-an-tibiotics interaction (in 85% of them) mainly due to use of azithromycin with hydroxychloroquine, hy-droxychloroquine–antiacids (38%) and hydroxychlo-roquine-antidepressants (23%). The survey shows that 15.3% of the patients had some adverse effect associated with hydroxychloroquine.Conclusions: Non-hospitalized patients were ex-posed to a high percentage of interactions between hydroxychloroquine and other drugs with the ability to prolong the QT interval. Faced with a possible efficacy not clearly demonstrated for hydroxy-chloroquine, patients were exposed to a possible unnecessary risk.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Cardiopatias , Hidroxicloroquina , Coronavírus Relacionado à Síndrome Respiratória Aguda Grave , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Pandemias , Fatores de Risco , Estudos Retrospectivos , Serviço de Farmácia Hospitalar
12.
Rev. colomb. ciencias quim. farm ; 50(2): 386-405, mayo-ago. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1347330

RESUMO

SUMMARY Introduction: Non-specific intravenous human immunoglobulin (IVIG) is a valuable therapeutic resource in specific pathologies, however, there are pathological conditions for which there is not yet a defined therapeutic strategy and due to similarity or biological plausibility, some prescribers end up using it. Aim: To identify the indications for which IVIG has been prescribed in the HUS. Methodology: A descriptive observational cross-sectional study was performed with retrospective collection of information between January 1, 2017, and December 31, 2019. Materials and methods: 180 medical records were reviewed, demographic characterization of the study, clinical and pharmacological population of patients who have been prescribed at least one dose of immunoglobulin. In addition, the indications proposed in the clinical history were compared with the indications approved by regulatory authority (Invima). Results: It was determined that the population with the highest predominance to which IVIG was prescribed in the HUS, were women in young adulthood. Likewise, the use of IVIG presented a higher frequency in patients with idiopathic purple thrombocytopenia (ITP), Guillain-Barré Syndrome (GBS), Systemic Lupus Erythematosus (SLE) and neonatal jaundice due to other existing hemolysis specified as main diagnoses. The indications for which there is an Invima approval are nonspecific, which means that there is no defined therapeutic strategy with IVIG and therefore that prescribers for similarity or biological plausibility turn out to be using it, for uses not indicated in the sanitary registry (UNIRS), which represented 71 % of indications for which IVIG was prescribed in HUS. Conclusion: The indications for the most prescription with IVIG were idiopathic purple thrombocytopenia (ITP) and Guillain-Barré syndrome (GBS). The non-prescribed use of IVIG in this study reached a figure of 71%.


RESUMEN Introducción: La inmunoglobulina humana intravenosa inespecífica (IGIV) es un valioso recurso terapéutico en patologías específicas, sin embargo, existen condiciones patológicas para las que aún no existe una estrategia terapéutica definida y por similitud o plausibilidad biológica algunos prescriptores terminan usándola. Objetivo: Identificar las indicaciones para las cuales se ha prescrito inmunoglobulina humana inespecífica intravenosa (IGIV) en el HUS. Metodología: Se realizó un estudio observacional descriptivo de corte transversal con recolección retrospectiva de la información entre enero 1 de 2017 hasta diciembre 31 de 2019. Materiales y métodos: Se revisaron 180 historias clínicas, de pacientes a quienes se les prescribió al menos una dosis de inmunoglobulina, se realizó una caracterización demográfica, clínica y farmacológica de la población estudio. Además, se comparó las indicaciones descritas en la historia clínica con las indicaciones aprobadas por el Invima. Resultados: Se identificó a mujeres adultas jóvenes como población a quienes se le prescribió IGIV con mayor frecuencia. Asimismo, las indicaciones para la que se prescribe IGIV con mayor frecuencia fueron la purpura trombocitopenia idiopática (PTI), síndrome de Guillain-Barré (SGB), lupus eritematoso sistémico (LES) e ictericia neonatal debida a otras hemolisis existentes. Las indicaciones aprobadas por la agencia regulatoria colombiana (Invima) son inespecíficas por lo que el uso de la IGIV es prescrito ya sea por similitud o plausibilidad biológica, lo cual puede explicar el uso no prescrito que en este estudio alcanzó la cifra del 71%. Conclusión: Las indicaciones de mayor prescripción con IGIV fue purpura trombocitopenia idiopática (PTI) y síndrome de Guillain-Barré (SGB). El uso no prescrito de IGIV en este estudio alcanzó la cifra del 71%.


RESUMO Introdução: A imunoglobulina humana intravenosa inespecífica (IGIV) é um recurso terapêutico valioso em patologias específicas, porém existem condições patológicas para as quais ainda não há estratégia terapêutica definida e devido à semelhança ou plausibilidade biológica alguns prescritores acabam por indica-la. Objetivo: Identificar as indicações para as quais a imunoglobulina humana intravenosa inespecífica (IGIV) foi prescrita no HUS. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional transversal descritivo com coleta retrospectiva de informações entre 1° de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2019. Materiais e métodos: foram revisados 180 prontuários de pacientes que receberam prescrição de pelo menos uma dose de imunoglobulina, foi realizada uma caracterização demográfica, clínica e farmacológica da população em estudo. Além disso, as indicações descritas no prontuário foram comparadas com as indicações aprovadas pelo Invima. Resultados: Mulheres adultas jovens foram identificadas como a população que recebeu IGIV com maior frequência. Da mesma forma, as indicações para as quais a IGIV foi mais frequentemente prescrita foram trombocitopenia roxa idiopática (PTI), síndrome de Guillain-Barré (SGB), lúpus eritematoso sistémico (LES) e icterícia neonatal devido a outras hemólises existentes. As indicações aprovadas pela agência reguladora colombiana (Invima) são inespecíficas, portanto o uso de IGIV é prescrito seja por semelhança ou plausibilidade biológica, o que pode explicar o uso off" label, que neste estudo atingiu a cifra de 71%. Conclusão: As indicações para a maior prescrição de IGIV foram a trombocitopenia roxa idiopática (PTI) e a síndrome de Guillain-Barré (SGB). O uso off" label de IGIV neste estudo atingiu a cifra de 71%.

13.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(2): 266-275, abr.-jun. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1289071

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar o uso de medicamentos off-label e sem licença em recém-nascidos prematuros hospitalizados em unidade de terapia intensiva neonatal. Métodos: Estudo de coorte não concorrente, incluindo prematuros admitidos em três unidades de terapia intensiva neonatais, nos anos de 2016 e 2017, acompanhados durante o período neonatal. O uso de medicamentos e o número foram registrados para todo o período e classificados segundo a Anatomical Therapeutic Chemical. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas dos dados para avaliar associações entre o número de medicamentos utilizados (total, off-label e sem licença) e as variáveis explicativas de interesse. Resultados: Os 400 neonatos prematuros utilizaram 16.143 medicamentos, com 86 especialidades diferentes; 51,9% desses itens foram classificados como off-label e 23,5% como sem licença. Os mais prescritos foram gentamicina e ampicilina (17,5% e 15,5% dos off-label, respectivamente) e cafeína (75,5% dos não licenciados). O estudo demonstrou associações significativas do uso de medicamentos off-label com a menor idade gestacional, baixo peso ao nascer, menor escore de Apgar no quinto minuto, manobra de reanimação avançada em sala de parto e óbito. Com os medicamentos não licenciados, foram verificadas associações com a menor idade gestacional, baixo peso ao nascer e escore de Apgar no quinto minuto menor que 7. Conclusão: Os neonatos internados em unidades de terapia intensiva neonatais são muito expostos ao uso de medicamentos off-label e sem licença. Tornam-se necessários mais investimentos em estudos para alcançar maior segurança e qualidade da terapêutica medicamentosa empregada em neonatologia.


ABSTRACT Objective: To evaluate the use of off-label and unlicensed medications in preterm infants hospitalized in a neonatal intensive care unit. Methods: This nonconcurrent cohort study included preterm infants admitted to 3 neonatal intensive care units in 2016 and 2017 who were followed up during the neonatal period. The type and number of medications used were recorded for the entire period and classified based on the Anatomical Therapeutic Chemical. Descriptive and bivariate data analyses were performed to assess associations between the number of drugs used (total, off-label and unlicensed) and the explanatory variables of interest. Results: Four hundred preterm infants received 16,143 prescriptions for 86 different pharmaceuticals; 51.9% of these medications were classified as off-label and 23.5% as unlicensed. The most prescribed drugs were gentamicin and ampicillin (17.5% and 15.5% among off-label, respectively) and caffeine (75.5% among unlicensed). The results indicated significant associations between the use of off-label drugs and lower gestational age, low birth weight, lower 5-minute Apgar score, advanced resuscitation maneuver in the delivery room and death. The prescription of unlicensed drugs was associated with lower gestational age, low birth weight and 5-minute Apgar score below 7. Conclusion: Neonates admitted to neonatal intensive care units are highly exposed to off-label and unlicensed medications. Further studies are needed to achieve greater safety and quality of drug therapy used in neonatology.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Preparações Farmacêuticas , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Recém-Nascido Prematuro , Estudos de Coortes , Prescrições , Uso Off-Label
14.
Arq. gastroenterol ; 58(1): 32-38, Jan.-Mar. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1248997

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Intravenous (IV) use of proton pump inhibitors (PPIs) is advised only in cases of suspected upper gastrointestinal bleeding (UGIB) or impossibility of receiving oral medication, although there has been a persistent practice of their inappropriate use in health institutions. OBJECTIVE: The purpose of our study was to measure the inappropriate use of IV PPIs in a high complexity hospital in Brazil and to estimate its costs. METHODS: Retrospective study of 333 patients who received IV omeprazole between July and December of 2018 in a high complexity hospital in Brazil. RESULTS: IV omeprazole was found to be appropriately prescribed in only 23.4% patient reports. This medication was administered mainly in cases of suspected UGIB (19.1%) and stress ulcer prophylaxis in patients with high risk of UGIB unable to receive medication orally (18.7%). It was observed a statistically significant association between adequate prescription and stress ulcer prophylaxis in patients with high risk of UGIB unable to receive medication orally; patient nil per os with valid indication for PPIs usage; prescription by intensive care unit doctors; prescription by emergency room doctors; intensive care unit admission; evolution to death; sepsis; and traumatic brain injury (P<0.05). On the other hand, inadequate prescription had a statistically significant association with surgical ward prescription and non-evolution to death (P<0.05). The estimated cost of the vials prescribed inadequately was US$1696. CONCLUSION: There was a high number of inappropriate IV omeprazole prescriptions in the studied hospital, entailing greater costs to the institution and unnecessary risks.


RESUMO CONTEXTO: Atualmente, o uso intravenoso (IV) dos inibidores de bomba de prótons (IBPs) é indicado em poucas situações, como em casos de hemorragia digestiva alta ou impossibilidade de recebê-los via oral. Há diversos estudos mostrando o uso excessivo desse fármaco, na forma intravenosa, desnecessariamente e acarretando altos custos aos hospitais. OBJETIVO: Avaliar as indicações, posologias, duração do tratamento e custos das prescrições de omeprazol intravenoso. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 333 pacientes que receberam omeprazol intravenoso entre julho a dezembro de 2018 em um hospital de alta complexidade no Brasil. RESULTADOS: A prescrição de omeprazol intravenoso foi considerada totalmente adequada em apenas 23,4% das prescrições analisadas. O medicamento foi administrado principalmente em casos de suspeita de hemorragia digestiva alta (HDA) (19,1%) e profilaxia de úlcera de estresse em paciente com alto risco de HDA impossibilitado de receber via oral (18,7%). Foi observada associação estatisticamente significativa entre prescrição adequada e profilaxia de úlcera de estresse em paciente com alto risco de HDA impossibilitado de receber medicamento via oral; paciente em nil per os com indicação válida de IBPs; prescrição por médico da UTI; prescrição por médico do pronto atendimento; admissão na UTI; evolução a óbito; sepse; e traumatismo cranioencefálico (P<0,05). Já a prescrição inadequada teve associação estatisticamente significativa com prescrição por setor cirúrgico e a não evolução a óbito (P<0,05). O custo estimado do total de ampolas prescritas inadequadamente foi de US$1696,00. CONCLUSÃO: Houve um elevado número de prescrições de omeprazol intravenoso inadequadas no hospital estudado, acarretando um custo elevado para a instituição.


Assuntos
Humanos , Omeprazol , Inibidores da Bomba de Prótons , Brasil , Estudos Retrospectivos , Hospitais
15.
An Pediatr (Engl Ed) ; 94(3): 188.e1-188.e9, 2021 Mar.
Artigo em Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-33509731

RESUMO

Since 2009, the use of off-label and unlicensed drugs has been regulated in Spain. In pediatrics, this exceptional use is more common than in other medical specialties. It varies from 10% to 90% of all prescriptions in children. This variability is due to differences in methodology, classification and sources of information used, and also to the different pediatrics subspecialties. In addition, the knowledge of several pediatricians on this issue is limited and more than half do not comply with the law, in many cases due to ignorance. However, the use of off-label and unlicensed drugs is legal and necessary. The Medicines Committee of the Spanish Association of Pediatrics (CM-AEP) considers that it is necessary to improve the existing information on medicines in the pediatric population. Therefore, the CM-AEP works out a document where suggestions and actions are proposed to achieve it, because children's health deserves it.


Assuntos
Uso Off-Label , Pediatria , Criança , Humanos , Uso Off-Label/estatística & dados numéricos , Pediatras , Prescrições , Espanha
16.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1155473

RESUMO

ABSTRACT Objective: This paper aims to analyze the use of off label (OL) medicines, according to the National Regulatory Agency, in a neonatal intensive care unit of a high-risk maternity hospital in Northeast Brazil. Methods: A cross-sectional study was carried out, using a convenience sample of newborns that used mechanical ventilation at the Intensive Care Unit. As a reference, OL medications were considered for those without an approval for newborn usage by the Brazilian Health Regulatory Agency (Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA) and by the Food and Drugs Administration (FDA). Results: The sample consisted of 158 newborns, 58.3% male, 87.7% premature, and 70.2% of low or very low birth weight. According to ANVISA, 440 out of the 1,167 prescriptions analyzed were OL, with 98.1% of newborns exposed to at least one of these drugs. According to the FDA, 484 prescriptions were OL, with 75.8% of newborns exposed to at least one of them. Anti-infectives were the most prescribed OL medications. Neonates who presented respiratory failure and pneumonia used these drugs more often; and there was no relation between their use and the number of deaths. Conclusions: Nearly all newborns at the Intensive Care Units, mainly preterm infants, are exposed to at least one off-label (OL) medication during hospital stay, according to the national and international regulatory agencies. No association was found between off-label prescriptions and the frequency of complications or neonatal deaths.


RESUMO Objetivo: Analisar o uso de medicamentos off-label (OL), segundo a agência reguladora nacional, em unidade de terapia intensiva neonatal de uma maternidade de alto risco em Aracaju. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, utilizando amostra de conveniência de recém-nascidos (RN) da Unidade Intensiva, que fizeram uso de ventilação mecânica. Consideramos OL o medicamento que não era liberado para uso em RN nos bulários eletrônicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da U.S. Food and Drug Administration (FDA). Resultados: A amostra consistiu de 158 neonatos, sendo 58,3% do sexo masculino, 87,7% prematuros e 70,2% com baixo ou muito baixo peso. De acordo com a ANVISA, das 1.167 prescrições analisadas, 440 foram OL, com 98,1% dos RN expostos a pelo menos um desses medicamentos. Já para a FDA, 484 prescrições foram OL, com 75,8% dos neonatos expostos a pelo menos um deles. As medicações OL mais prescritas foram os anti-infecciosos. Neonatos que apresentaram insuficiência respiratória e pneumonia fizeram mais uso deles e não houve relação entre o seu uso e o número de óbitos. Conclusões: Quase todos os RN internados, principalmente os prematuros, foram expostos a pelo menos um medicamento OL, de acordo com a agência reguladora nacional e internacional, durante a internação. Entretanto, isso não teve relação com a frequência de complicações nem de óbitos neonatais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Padrões de Prática Médica/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/estatística & dados numéricos , Uso Off-Label/estatística & dados numéricos , Respiração Artificial , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido Prematuro , Estudos Transversais , Recém-Nascido de muito Baixo Peso
18.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eAO4745, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1039746

RESUMO

ABSTRACT Objective To estimate the prevalence of and factors associated with the use of methylphenidate for cognitive enhancement among undergraduate students. Methods Simple random sample of students of the Universidade Federal de Minas Gerais (n=438), invited to answer an online questionnaire about the use of methylphenidate. Data collection occurred from September 2014 to January 2015. The sample was described by means of proportions, means and standard deviations. A multivariate analysis was performed using the Classification and Regression Tree algorithm to classify the cases of use of methylphenidate for cognitive enhancement in groups, based on the exposure variables. Results Out of 378 students included, 5.8% (n=22) reported using methylphenidate for cognitive enhancement; in that, 41% (9/22) in the 4 weeks prior to the survey. The housing situation was the variable most often associated with the use of methylphenidate for cognitive enhancement. Eleven students reported using methylphenidate for cognitive enhancement and other purposes 4 weeks prior to the survey, 27% of whom had no medical prescription to purchase it. Conclusion The use of methylphenidate for cognitive enhancement is frequent among Brazilian undergraduate students and should be considered a serious public health problem, especially due to risks of harm and adverse effects associated with its use.


RESUMO Objetivo Estimar a prevalência e os fatores associados ao uso de metilfenidato para neuroaprimoramento entre estudantes universitários. Métodos Amostra aleatória simples de discentes da Universidade Federal de Minas Gerais (n=438), convidados a responder um questionário online sobre o consumo de metilfenidato. A coleta ocorreu de setembro de 2014 a janeiro de 2015. A amostra foi descrita em termos de proporções, médias e desvio padrão. A análise multivariada foi realizada utilizando o algoritmo Classification and Regression Tree para classificação dos casos de uso do metilfenidato para neuroaprimoramento em grupos, com base nas variáveis de exposição. Resultados Dos 378 alunos incluídos, 5,8% (n=22) declararam ter feito uso de metilfenidato para neuroaprimoramento, sendo 41% (9/22) nas 4 semanas anteriores à pesquisa. A situação da moradia foi a variável mais associada ao uso de metilfenidato para neuroaprimoramento. Relataram o uso do metilfenidato para neuroaprimoramento e outros fins nas 4 semanas anteriores à pesquisa 11 estudantes, sendo que 27% não apresentaram prescrição médica para adquiri-lo. Conclusão O uso de metilfenidato para neuroaprimoramento ocorre no meio acadêmico brasileiro e deve ser considerado sério problema de saúde pública, principalmente diante dos riscos de danos e efeitos adversos associados ao seu uso.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Estudantes/estatística & dados numéricos , Universidades/estatística & dados numéricos , Nootrópicos/administração & dosagem , Nootrópicos/uso terapêutico , Estimulantes do Sistema Nervoso Central/administração & dosagem , Fatores Socioeconômicos , Estudantes/psicologia , Brasil/epidemiologia , Árvores de Decisões , Exercício Físico/psicologia , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Uso Off-Label/estatística & dados numéricos , Metilfenidato/administração & dosagem
19.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(6): 2305-2314, Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101037

RESUMO

Resumo O artigo objetiva discutir aspectos relacionados aos hábitos de prescrição e uso de psicofármacos na primeira infância. Toma como ponto de partida o levantamento bibliográfico realizado nas bases BVS e Scielo sobre pesquisas epidemiológicas e clínicas no Brasil a respeito do uso de psicofármacos em menores de seis anos. A partir da literatura internacional, problematiza o aumento do número de crianças diagnosticadas com transtornos mentais e comportamentais, assim como as respectivas prescrições de psicotrópicos. Ainda a partir do cenário internacional, aborda o caráter predominantemente off label dos psicofármacos para menores de seis anos, a heterogeneidade de prescrições e o hábito da polifarmacologia, apontando para um paradoxo ético frente a pesquisas clínicas nessa faixa etária. Conclui que o uso de psicotrópicos na primeira infância é ainda muito pouco conhecido no Brasil, sendo urgentes estudos epidemiológicos nesta área.


Abstract The scope of this article is to study aspects related to prescription habits and the use of psychoactive drugs in early childhood. It takes as a starting point the bibliographical survey carried out on the BVS and Scielo databases on epidemiological and clinical research in Brazil regarding the use of psychotropic drugs in children under six years of age. Based on international literature, it highlights the increase in the number of children diagnosed with mental and behavioral disorders, as well as the respective prescription of psychotropic drugs. It discusses the predominantly off-label character of psychoactive drugs for children under six years of age, the heterogeneous use of prescriptions and polypharmacology, pointing to an ethical paradox regarding clinical research in this age group. It concludes that the use of psychotropic drugs in early childhood is as yet not well known in Brazil, and epidemiological studies are urgently needed in this area.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Psicotrópicos/uso terapêutico , Transtornos Mentais/tratamento farmacológico , Prescrições de Medicamentos , Brasil
20.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200030, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101600

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de uso off-label de medicamentos segundo a idade em crianças de 0 a 12 anos no Brasil. Métodos: Estudo transversal de base populacional (Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos - PNAUM), incluindo 7.528 crianças de 0 a 12 anos de idade. Entrevistas individuais face a face foram utilizadas para coletar os dados nos domicílios. A classificação off-label segundo a idade foi realizada por meio de consulta ao compêndio eletrônico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Características sociodemográficas, presença de doença crônica, uso de serviços de saúde e características do informante foram coletadas. Os dados foram expressos por frequências relativas e intervalos de confiança de 95% (IC95%). O teste do χ2 de Pearson foi usado para avaliar a significância estatística das diferenças entre os grupos, com um nível de significância de 5%. A principal medida de desfecho foi a prevalência de uso off-label segundo a idade. Resultados: A prevalência de uso off label por idade foi de 18,7% (IC95% 16,4 - 21,3). Crianças com menos de 2 anos apresentaram maior prevalência desse uso em relação às mais velhas. Os medicamentos com maior frequência de uso off-label segundo a idade foram amoxicilina, nimesulida e a combinação de fenilefrina com bronfeniramina. Conclusão: O uso off-label de medicamentos segundo a idade é comum na população pediátrica brasileira, especialmente nas crianças menores de 2 anos de idade.


Abstract: Objective: To estimate the prevalence of off-label drug use by age in children 12 years old and younger in Brazil. Method: Population-based cross-sectional study (National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines - PNAUM), including 7,528 children aged 12 years or younger. Face-to-face interviews were used to collect the data in the domiciles. The age-related off-label classification was carried out using the electronic medication compendium of National Agency of Sanitary Surveillance (ANVISA). Sociodemographic characteristics, presence of chronic disease, use of health services and characteristics of the informant were collected. Data were expressed by relative frequencies and 95% confidence intervals. Pearson's chi-square test was used to evaluate the statistical significance of the differences between the groups, with a significance level of 5%. Main outcome measure was the prevalence of off-label use. Results: The prevalence of off-label use by age was 18.7% (95%CI 16.4 - 21.3). Children younger than 2 years old presented the highest prevalence of off-label use. The most frequently used off-label drugs by age were amoxicillin, nimesulide and the combination of phenylephrine and brompheniramine. Conclusion: The off-label use of drugs by age is common in the Brazilian pediatric population, especially among children under two years old.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Uso Off-Label/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...